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Capítulo 155

Vendo o carro prestes a atingir Débora, surgiram dois homens de preto da multidão. Com perfeita sincronia, um puxou e o outro protegeu, e ambos rolaram com Débora para a grama ao lado.

Gritos e exclamações intensas ecoaram ao redor. O carro não conseguiu frear a tempo e colidiu violentamente com um pilar de pedra, deixando o veículo completamente destruído.

Débora, dolorida, se levantou da grama e agradeceu:

- Obrigada a vocês. Se não fosse por vocês, eu provavelmente estaria morta agora.

O homem sorriu constrangido e respondeu respeitosamente:

- De nada.

- Deby! - Flora chamou preocupada.

Ouvindo o grito ansioso de Flora, Débora não se importou com sua própria dor. Com dificuldade, se levantou apoiando em uma mão e cambaleou até o lado de Flora.

Embora tinha empurrado Flora com pressa, Flora acabou rolando para a estrada e ficou com alguns arranhões. Sua perna esquerda estava cheia de hematomas.

- Como você está se sentindo? - Débora franziu a testa enquanto a observava.

- Estou bem
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