Há seis anos,
"Cara, você está atrasada de novo!" Gritou o gerente do restaurante local ao ver uma jovem de cerca de vinte e um anos, correndo para dentro pela porta dos fundos do restaurante, vestida com uma calça jeans azul com uma camiseta preta velha.
"Sinto muito, senhor! Perdi o ônibus e tive que andar quatro quilômetros para chegar até aqui." Cara se desculpou com a voz mais suave, ofegante, tentando recuperar o fôlego.
"Troque-se rapidamente. É a hora do pico da porra, sua preguiçosa!" Zombou ele, e Cara correu para dentro do banheiro. Ela se vestiu em uma camisa branca e uma minissaia curta, rapidamente puxando seus longos cabelos loiros escuros em um rabo de cavalo, e suspirou olhando para seu rosto pálido no espelho. Ela aplicou um gloss labial rosa bebê em seus lábios secos e cobriu um avental vermelho e branco em torno de sua cintura.
Ela saiu correndo enquanto arrumava seu boné branco, apenas para encontrar os olhos frios do gerente que lhe entregou um caderno e caneta, gesticulando para que ela servisse o casal sentado na última mesa.
Cara acenou com a cabeça e começou o dia alegre.
"Dois bacons com queijo e dois cafés coados, por favor." Ela comunicou a ordem ao chef e se emocionou quando Sandra, sua colega de trabalho, cutucou seu braço.
"O que te pegou de novo?"
"O que o olhar no meu rosto explica?" Cara levantou uma sobrancelha.
"Ah! Eu entendo. Mas você não acha que está na hora de se posicionar?" Sandra incentivou, mas Cara bocejou em resposta. "Não conheço sua trágica história, mas o protagonista deve sempre revidar!"
"Estou cansada," disse ela quando o chef deslizou a bandeja cheia de comida exótica em sua direção, um aroma atraente atingiu suas narinas e seu estômago rosnou em resposta. "E acabei de perceber que estou com fome."
"Obrigada, chef!" Ela sorriu para o velho e rapidamente fez um movimento, servindo o casal feliz. "Aproveitem!" Quando ela se virou para sair, uma voz a interrompeu.
"Com licença"
Um calafrio correu por sua espinha, e Cara parou em seus rastros, reconhecendo o desprezo na voz. Ela inclinou a cabeça para a direita e arrepios apareceram em sua pele quando seus olhos de avelã se encontraram com ninguém menos que Cynthia Glazier.
"Me pegue mais um pouco de vinho tinto!" A mulher ordenou despreocupadamente, não poupando um olhar na direção de Cara, e esta ficou enraizada em seu lugar como se tivesse visto um fantasma. A mulher terminou a bebida e mudou seu foco para Cara, que tremeu sob seu olhar.
"Sim, i-imediatamente!" Ela gaguejou e correu para a seção de bar do restaurante. "Vinho!" Ela gaguejou e olhou em volta para Sandra, mas ela não estava em nenhum lugar à vista.
"Por que você está perdendo seu tempo olhando aqui e ali?" O gerente a repreendeu, e Cara olhou para ele com olhos de corça.
"Pegue a m*****a ordem e sirva!" Ele rosnou, mantendo seu volume sob controle. Cara assentiu, pegando o vinho e caminhando até a mulher, que cruzou as pernas sob a mesa e a encarou com uma expressão divertida no rosto.
Cara serviu o vinho, mas estava tão nervosa sob seu olhar constante que acidentalmente o derramou sobre seu caro vestido branco. "Sinto muito!" Seu rosto ficou pálido e ela rapidamente pegou alguns guardanapos para ajudar.
A mulher olhou para ela. "Fique longe de mim. Chame seu gerente!" Rosnou ela no rosto de Cara, e esta engoliu, pedindo desculpas continuamente.
"O que você fez, Cara?" O gerente apareceu para salvar o dia. "Pedimos desculpas pelo erro, Sra. Glazier!"
"Erro! Essa menina que está aqui é um grande erro. Ela estragou meu vestido caro. Você verifica o pessoal antes de contratá-los?" Todos os olhos do restaurante se voltaram para a cena. "Eu exijo que você a demita agora!" Cynthia cruzou os braços sobre o peito e exigiu.
"Por favor, me perdoe," os olhos de Cara se encheram de lágrimas, e ela estava pronta para implorar, sentada a seus pés.
"Saia da minha vista, sua inútil!" A mulher lançou um olhar de nojo para ela. "Você está demitindo ela? Ou você quer que eu torne seu pequeno restaurante famoso por serviços atrozes?"
O gestor não perdeu tempo em tomar uma decisão. "Cara, você está demitida!" Ele dispensou Cara sem demora, mas esta continuou a implorar com ouvidos surdos até que o guarda a expulsou.
Um sorriso sinistro se espalhou por seu rosto enquanto observava Cara pela janela de vidro, do lado de fora, desamparada e soluçando.
***
Grupo Grayson de Hotéis,
Os olhos cinzentos penetrantes de Áries verificaram a foto da mulher com o uniforme de garçonete que sua prima Genélia lhe enviara. "Quem é ela agora?" Franziu a testa, mandando uma mensagem para ela antes de desligar o telefone para a reunião de equipe.
"O Grayson Group de Hotels deve estar sempre no topo!" Áries falou, sua voz grave chamando a atenção de todos os seus funcionários. "Nosso próximo hotel será construído em Nova Orleans, e designarei alguns de vocês para liderar a iniciativa."
Cada rosto se iluminava com um sorriso, desejando aquela chance de ouro que poderia lançá-los diretamente no céu, já que trabalhar com Áries Grayson erai uma oportunidade única na vida.
"Vou fazer uma avaliação interna em alguns dias, e aqueles que se qualificarem terão o privilégio de co-liderar esse projeto comigo." Levantando-se de sua cadeira executiva, ele anunciou a notícia com um sorriso confiante, abotoando sua jaqueta.
"Reunião encerrada." Sua voz rouca ecoou na sala de conferências quando ele fez sua saída, com seu assistente logo atrás.
"O que vem a seguir?" Áries entrou em seu escritório e deu a volta na mesa, acomodando-se na confortável poltrona executiva e ligando o telefone.
"Você acabou o dia. Amanhã tem um jantar de negócios com investidores russos e o Sr. Simon Sanchez se juntará a você." O assistente respondeu e, nesse momento, Simon, o assessor financeiro da empresa e seu amigo, entrou em seu escritório sem avisar.
"E antes disso, você estará encontrando sua avó para almoçar hoje!" Ele sorriu em sua direção e Áries bufou.
"Eu sei por que ela está me chamando."
"Ainda assim, você tem que se juntar a ela, que não aceita um não como resposta. A velha ainda é autoritária!"
Áries captou o som de seu telefone tocando enquanto Simon falava com ele, e notou o nome de sua prima Genélia piscando na tela. "Desculpe-me," ele sinalizou para que lhe dessem alguma privacidade.
No momento em que a porta se fechou, ele atendeu ao chamado dela. "Você deveria se debruçar sobre esse assunto! Você tem que me ajudar, Áries! Você prometeu me ajudar!" A aflição de Genélia aumentava a cada segundo, e ele perdeu a compostura.
"Você vai parar de esbravejar? Do que você está falando?"
"Você prometeu me ajudar. Você disse que Natalie estará fora da vida de Keith antes de eu entrar em Nova York." Disse Genélia. "Mas não fez absolutamente nada até agora para expulsá-la da vida de Keith! E agora eu o vejo segurando outra mulher no meio da estrada! Quem é ela?" Gritou ela pelo telefone.
"Por que é que eu deveria saber!" Áries retrucou em tom igualmente alto. "Eu sou um CEO, não o perseguidor do seu Keith! Arrume uma vida, senhora!"
Genélia calou-se, ansiosa para que ele se retratasse da sua oferta de ajuda. "Olha, eu combinei de te ajudar a expulsar a Natália porque ela era uma puta, dormindo pelas costas dele. Eu queria ajudar meu amigo a ver quem ela é na verdade. Mas não esperem mais nada de mim."
Houve um longo silêncio entre eles. "E pare de perseguir o policial, porra! E se Keith descobrir?" Rangeu os dentes.
"Por que você está gritando comigo?" Ela chorou. "Eu estou preocupada e só consigo falar com você sobre isso! Tudo bem, eu não preciso da sua ajuda!"
Áries respirou fundo e perguntou com calma. "Quem é essa menina na foto?"
"Keith foi visto com ela na estrada. Ela foi vista andando pela estrada sem atenção, quando Keith a salvou de um acidente. Meu informante os viu conversando por alguns minutos e então Keith entregou seu cartão para ela!"
Áries estava sem palavras."Alò, você está lá?" Genélia olhou para a tela.
"Você está ficando louca ou o quê?" Áries franziu a sobrancelha. "Ele acabou de salvar aquela menina de um acidente!"
"Mas por que ele deu o cartão para ela?" Perguntou em tom alto.
Áries rangeu os dentes e olhou para a tela do celular. "Estou desligando. A vovó está chamando."
"Áries, aposto que algo está acontecendo entre eles. Por que ele daria seu cartão para ela? Estou te mandando uma foto. Dá uma olhada!" Genélia encerrou a ligação.
Áries estava olhando para a foto que enviou para ele quando outro texto apareceu na tela. "O nome dela é Cara Silencio, e ela foi demitida do emprego hoje de manhã."
***
Da ponte do Brooklyn, Cara tinha uma vista panorâmica do horizonte de Manhattan ao longe. Seus encantadores olhos de avelã derramavam lágrimas, e ela amaldiçoava sua vida.
Ela lembrou de um incidente da manhã, quando embarcou em um ônibus para chegar ao café onde trabalhava como garçonete. Na parada seguinte, dois homens embarcaram no ônibus e os olhos fixaram-se nela.
Sem saber, Cara tirou uma maçã da bolsa. Os homens de calça preta e jaquetas de couro chegaram a ficar onde ela estava sentada. Um olhar de horror atravessou o rosto de Cara quando seus olhos pousaram sobre eles e a maçã caiu de sua mão. Seus olhos refletiam seu medo mais profundo.
Um deles sorriu em sua direção, e ela rapidamente arrancou os olhos deles, olhando pela janela. Seu coração batia forte em seu peito.
Ela demorou alguns minutos para reunir seus pensamentos quando o ônibus parou em uma das estações mais movimentadas e viu o máximo de passageiros se levantando para sair. Cara aproveitou, pois sabia que não iriam destacar em público, e saiu correndo. Ambos os homens a perseguiram, mas perderam o controle dela na estrada movimentada.
E foi assim que ela se atrasou para o trabalho... outra vez!
"Você está bem, querida?" Passando pelo local, o casal de idosos parou e Cara voltou à realidade.
"Sim, obrigada." Ela sorriu em sua direção, enxugando as lágrimas.
"Vai ficar tudo bem!" A mulher deu tapinhas nas costas e eles foram embora.
Cara continuou a olhar para o pôr do sol.
"Por que você não me levou com você, pai? É tão difícil viver," sua voz turva de emoções. "Eles me rastrearam novamente! Cynthia Glazier e Alfred Doyle não me deixarão em paz! Eles não vão descansar até que eu tire minha vida." Ela chorou impotente e suas mãos tremeram enquanto cobria seu rosto.
***
Áries e sua avó conversavam sobre os velhos tempos durante o delicioso almoço. "Você tem vinte e oito anos, Áries. Idade perfeita para casar." Clara, sua avó, conversava enquanto ele saboreava sua galinha, ouvindo atentamente.
"Eu selecionei algumas meninas para você escolher uma delas para namorar.. Você precisa se acomodar agora. Quero brincar com seus filhos!" Disse ela. Áries olhou em seus olhos sonhadores e suspirou, percebendo que estava sonhando acordada novamente.
"Não preciso casar para dar netos. Apenas me diga quantos você quer?" Um sorriso auto-satisfeito tocou em seu rosto, apenas para ser recebido com um forte golpe de sua avó em seus bíceps, acompanhado por um olhar de desaprovação.
"Por que você não está animado para se casar? Não está pronto para dizer adeus ao seu status de Playboy?"
"As mulheres não são confiáveis. Por exemplo, minha mãe. A maior cadela de todos os tempos!" Seus dedos ficaram brancos enquanto ele segurava o garfo, a fúria brilhando em seus olhos.
Ela olhou para ele ansiosa e deu um leve aperto em seu ombro, que voltou sua atenção para sua avó. A tempestade em seus olhos morreu lentamente, e um sorriso se estendeu em seus lábios. "Como posso compartilhar minha vida com alguém em quem não posso confiar?" Seus olhos frios expuseram o espaço vazio de seu coração.
"Nem todas as mulheres são iguais, Áries! Eu posso encontrar uma garota legal para você se confiar em mim, é claro." A avó riu.
"Tenho fé em você, mas não estou pronto para me acomodar."
"E aquela modelo que você está namorando hoje em dia? Você não está namorando sério com ela?" Indagou a avó.
Áries deu um sorriso divertido. "Temos um arranjo!" Disse ele para ser breve e descomplicado, sem entrar na brincadeira.
"Arranjo?" Ela levantou as sobrancelhas quando o telefone tocou.
"Apenas um minuto!" Disse ele, respondendo à ligação de seu escritório.
"Ok, vou encontrá-los na festa." Tomando um gole de seu suco, ele desligou a ligação. "Eu realmente preciso ir, vovó!" Ele se levantou e plantou um beijo em seu rosto, "Mas a visitarei de novo. Cuide-se."
"Esteja pronto às oito. Vamos a um evento," mandou uma mensagem para a namorada, Shasha Lewis.
Cara abriu a porta de seu apartamento e caiu com um baque no velho sofá desgastado, jogando a cabeça para trás. A humilhação que enfrentou no restaurante voltou a prejudicá-la. A vida tem sido injusta para ela desde a noite em que foi expulsa de casa, há quatro anos. Ela não tinha amigo ou lugar para ir enquanto os demônios de seu passado a perseguiam. Uma nova cidade, estradas desconhecidas e um coração pesado de tristeza vagaram pela estrada sem rumo na esperança de encontrar um coração bondoso e finalmente terminou quando ela veio antes de um carro e se envolveu em um acidente. Meghan James, uma blogueira de viagens de vinte e quatro anos, estava bêbada quando se chocou com ela. Cara acordou no hospital na manhã seguinte e Meghan implorou para que ela não apresentasse queixa. Cara colocou uma condição para acolhê-la e Meghan rapidamente concordou. Ela a levou para casa, e fez tudo o que podia para fazê-la feliz. Quando estava melhor, Meghan pediu-lhe para arranjar um emprego e
Áries segurou sua cintura, beijando seus lábios enquanto Cara estava congelada em seus braços, incapaz de pensar direito. Sua mente fica em branco, rendendo-se ao beijo exigente do estranho. Áries teve uma sensação inusitada. Quanto mais ele tenta parar de beijá-la e mantê-la contra a parede, mais ele não consegue parar de beijar aqueles lábios macios que parecem bem contra seus lábios. "Beija-me de volta!" Ele exigiu, beijando os lábios nela novamente e Cara sentiu borboletas dançando em seu estômago. Foi o primeiro beijo dela. Sua fragrância masculina de madeira e especiarias a engoliu, invadindo seus sentidos, mas Cara se compôs e tentou empurrá-lo. "Você quer jogar duro, hein?" Ele sorriu, chupando com força seu pescoço. Cara repetidamente empurrou seu peito, mas Áries era forte demais para ela. Ele segurou seu pulso e os prendeu acima de sua cabeça. Os olhos de Cara arregalaram enquanto lutava contra ele. "Solte-me..." Ela abriu a boca para protestar, mas Áries foi rápido e
No Grayson Group, "Você está demitido!" Áries jogou o arquivo em sua mesa de mogno. "Colete essa merda e saia!" Rosnou ele, e o funcionário murmurou arrependido com uma voz quase inaudível ao sair, Simon, que por acaso ouve a conversa deles em seu caminho para dentro. "O que há de errado com você hoje? Esse é o décimo funcionário que você demitiu!" Disse enquanto Áries tomava um gole de café. Uma careta profunda apareceu em seu rosto. "Quem fez esse café? Demita-o também!" "Você está bem?" "Sim! Por que você pergunta?" Ele olhou para ele, e Simon suspirou, mantendo os arquivos sobre a mesa. "Estes são os arquivos que você pediu," disse ele, e Áries abriu o primeiro arquivo enquanto Simon esperava, ao seu lado para suas instruções. Áries leu o arquivo e o fechou. "Acho que preciso de uma pausa!" Ele disse, deslocando-se em seu assento. "Quebra ou uma boa foda?" Simão levantou uma sobrancelha e Áries olhou para ele. "Você pode ser meu amigo fora dessas instalações, mas aq
"Estarei fora da cidade por alguns dias. Te amo, beijos!" Natalie estava no banco de trás do táxi, com as mãos vagando pelo corpo do cara tatuado, quando seu telefone acendeu com uma mensagem de Keith. "Te amo demais! Volte logo," ela mandou uma mensagem para Keith e enfiou o celular de volta na carteira. "Vamos para a minha casa," disse ela e deu seu endereço para o motorista. Bêbados demais, eles chegaram ao apartamento que Natalie dividia com Keith. Natalie estava prestes a acender as luzes quando o cara a prendeu à porta, com os lábios descendo pelo pescoço dela. Ela riu, vendo-o ficar impaciente por ela, e pegando sua mão, o levou para o quarto que dividia com Keith. Desconhecido para ela, Keith estava sentado no sofá em breu escuro e viu todos os seus movimentos com uma taça de vinho. Na manhã seguinte, Keith estava fazendo o café da manhã, e a cozinha estava cheia com o som de música explodindo o ouvido. Natalie resmungou irritada. "Desligue a música!" O rapaz tatuad
Keith se afogou no trabalho. Já passou da hora dele sair do trabalho, mas ele ainda se sobrecarregava de trabalho para esquecer a namorada traidora. Uma de suas colegas e amiga próxima, Janet, apareceu e espiou dentro de sua cabine. "Keith! O que você está fazendo?" Perguntou ela, e seus olhos avermelhados dispararam para ela. "Ei, o que há de errado?" Ela entrou. "Nada!" Ele abriu o arquivo seguinte, mas ela o fechou. "Diga-me!" Keith afundou em sua cadeira, "Eu sou foda, Janet!" Disse ele, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos. "Ela é uma perdedora pra caralho. E não conseguia reconhecer uma jóia como você. Pare de se culpar!" Janet disse. "Aquela puta precisava sair para que a certa pudesse entrar." "Acho que não posso confiar em ninguém daqui para frente!" Keith esfregou o rosto e focou no arquivo, mas Janet o fechou novamente. "O quê?" Ele gemia de frustração. "Tem esse novo clube na cidade que eu vou. Junte-se a mim!" Ela ofereceu. "Quem sabe? Você pode acab
Janet estava parada junto à janela, perdida em pensamentos quando o som de alguém limpando sua garganta a interrompeu. Ao se virar, viu um homem sentado no sofá, de pernas cruzadas e lendo uma revista. "Que porra você está fazendo aqui?" Janet gritou e Sebastian sorriu, olhando para ela. "Vim te ver, querida!" Sorriu, deixou o livro de lado e foi até ela. "Que bom que você está bem!" Ele estendeu a mão para abraçá-la, mas ela o empurrou para trás. "Não!" Seus olhos se estreitaram enquanto olhava para ele, fazendo com que ele desse um passo para trás e levantasse as mãos defensivamente. "Lamento profundamente a dor que você sofreu! Mas você sabe, certo, que eu nunca vou tentar machucar intencionalmente?" Os lábios de Janet se enrolaram em um sorriso, "Você não vai me machucar? O homem que mais me magoou está dizendo que nunca me machucou intencionalmente. Você ainda acha que eu sou ingênua?" "Por que você sempre me entende mal?" Sebastian apertou os lábios. "Não quero te en
New Orleans, Grupo Grayson de Hotéis, Áries e seus colegas, do presidente até o pessoal de segurança, se reuniram no hotel recém-construído em New Orleans. Todos os olhares estavam fixos na enorme tela de TV montada na parede, e eles prenderam a respiração enquanto o locutor estava prestes a declarar o vencedor do Hotel do Ano. Áries observava a tela estoicamente, desprovido de qualquer emoção. "Tenho o prazer de anunciar que o vencedor do Prêmio Hotel do Ano 2019 é o Grayson Group of Hotels! Dêem-lhes uma enorme salva de palmas," anunciou o apresentador no palco. Todos aplaudiram quando Courtney, prestes a se aposentar, subiu ao palco para receber o prêmio para o Grayson Group. "Por que o Sr. Grayson se absteve de participar de cerimônias de premiação e, em vez disso, enviou seus funcionários?" Um novo recruta, Noah, falou em tom de silêncio para outra equipe. "Sua crença em sua visão é inabalável, mas somos nós que a manifestamos na realidade. O Sr. Grayson mostra grande
"Temos a declaração de Rob registrada. Ele flagrou Cara roubando dinheiro, ela bateu na cabeça dele e fugiu do apartamento." O oficial disse a Keith e ao chefe. "Eu não compro essa história," disse Janet. "Aposto que ela é inocente." Keith a ignorou e virou-se para o oficial: "Como Rob está relacionado com Cara?" "Cara é amiga da namorada dele. Ela estava temporariamente ficando com eles." "E eu verifiquei o telefone dela. Sua lista de contatos tem dez pessoas, todas relacionadas ao trabalho. Sem família." Janet disse. "Ok, eu decidi. Keith, ela é sua responsabilidade até o julgamento." Disse o delegado. "Ela é a única testemunha contra Sebastian!" "Por que eu?" Keith levantou uma sobrancelha. "Eu não suporto essa menina! E quem sabe se ela é realmente uma ladra? Devemos prendê-la!" "Não!" Janet levantou a voz. "Não antes de ouvirmos o lado dela da história." Enquanto falava, de repente surgiu uma ideia. "Por que você não a leva para casa?" "O quê! Tá louca?" Keith grit