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Capítulo 344

Francisco observava enquanto ela se distanciava, uma dor sutil se espalhou pelo seu coração. Ele queria detê-la e questioná-la: ela não nutria sentimentos por ele, será que nutria por Carlos?

Contudo, as palavras alcançavam seus lábios e ele as reprimia. Sabia que fazer tal indagação apenas lhe traria problemas.

Ele se aproximou de Julieta, que estava agachada:

- Não posso abraçá-la, mas carregá-la nas costas é aceitável, certo? Com a lentidão do seu passo, você perderá todo o sangue antes de chegarmos ao hospital.

Julieta franziu a testa, já sentindo a gravidade da perda sanguínea. Ela se sentia extremamente fria e sua cabeça girava, tonta.

Embora o corte de Dario não tivesse atingido uma artéria, o sangramento era incessante.

Ela insistia, ainda com a testa franzida:

- Posso caminhar sozinha.

O hospital não era tão distante dali, mas Francisco, sem hesitar, a acomodou em suas costas:

- Julieta, agora não é momento para teimosias.

Sendo carregada, o corpo de Julieta parecia paralis
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