Sem Revisão
- Eles estavam tão estranhos - Finalmente terminei de contar a Melídia o que havia acontecido entre mim e Matt e Alec, e por como eu passei por situações tão parecidas com ambos. Deitado sobre a cama da garota, observando seus traços enquanto ela terminava de se arrumar. Foi de sua própria insistência que eu contasse-lhe tudo antes de ir pra lá, pra não ir agindo de maneira estranha.
Ela sorriu quando eu terminei de contar a história, olhou pra mim e pôs seu casaco mais confortável, também o mais bonito. Ela estava linda.
- Garotos são estranho as vezes, John. Pronto? - A sua casa ficava perto do centro, mesmo assim, teríamos que andar alguns minutos até a praça. Foram minutos bem congelantes, ainda mais pra mim, que pela primeira vez, saía sem minha capa. Quando chegamos perto da entrada, enfeitada de diversas maneiras. Algumas pessoas instantaneamente nos encararam, com certeza olhavam pra Melídia e todo seu esp
Por um instante, meu cérebro me disse que tudo não passava de um sonho, que nada tinha acontecido, uma ilusão fria de um pesadelo das muitas noites de neve. Mas no fundo, eu sabia que todas as sensações que passei foram reais. O medo, uma energia tão poderosa tomando meu corpo e como isso me esgotou fisicamente. Eu queria abrir os meus olhos, mas não tinha forças o suficiente, de algum modo, eu estava fraco demais pra tentar qualquer movimento. Enquanto minhas forças falhavam, a audição parecia se apurar. Conseguia ouvir ruídos em minha volta, passos, conversas saindo como cochichos.Eu queria gritar o único nome que vinha na minha mente agora. Matt, Matt, Matt. O único de quem eu me lembrava de verdade antes de cair em sono profundo.- John?! Onde você está? - Ouvi a voz perpetuar dentro da minha cabeça e me desesperei. De início, pensei que ele estava falando no lugar onde eu estava.- Matt?! Você tá bem? Eu não vejo você,
Me ajoelhei ante seu corpo, e estendi a mão até seu peito, onde espalmei. Ele relutou um pouco, resmungou algo que eu não entendi e provavelmente me xingou muito nos seus pensamentos. Fechei os olhos e me concentrei na sua dor, eu a sentia também, a conexão era forte, mas precisava ser finalizada.Seus gemidos de dor aumentaram, e no momento de desespero, ignorei a sua voz me dizendo pra recuar e o beijei. Não porque sentia vontade, mas porque sabia que era o certo a se fazer. Foi um beijo mal recebido de ambos os lados. Ele não contestou quando nossos lábios selaram e a sua dor cessou. Senti meus olhos arderem em algo que eu não podia explicar. Era indescritível.- Por que você fez isso? - Empurrou já mais calmo, com certa força.- Não quero que você precise sofrer por minha causa - Eu já esperava um soco na minha cara, mas fiquei surpreso ao ser puxado para mais perto de seu corpo. Ele mesmo tomou a iniciativa do beijo. Era
Sem Revisão(desculpinha)Foi um momento de glória para todos ali, principalmente para Thomas, que parecia o mais feliz com a notícia de que a ligação já estava completa. Eu ainda não entendia o que ele fazia na matilha, mas estava disposto a descobrir. A noite de celebração fora intensa, barulhenta e até agradável de certo modo. Tinha muito carinho envolvido pela parte dos lobos e notei que havia uma forte presença feminina pra onde olhava. A capa branca que me impedia de morrer de frio não era necessário pra mais ninguém, ali todos pareciam aquecer a si próprios, com exceção de Thomas, que parecia agora, menos a vontade do que antes, por isso encarava a fogueira esfregando as mãos.- Mi Lord - Eu disse atraindo sua atenção.- Rei Alfa - Ele exibiu um sorriso provocativo. Balancei a cabeça em negação, sentei-me ao seu lado e depois de muito encará-lo curioso, finalmente perguntei:- Por que não volta para o ca
Sem RevisãoSenti braços acolhedores passando pelas minhas pernas e costa, envolvendo meu corpo no que parecia um abraço de consolo. Logo fui erguido para mais perto do corpo que me segurava e senti-o quando me tirou do chão. Me recusei a olhar seu rosto, eu ardia em vergonha e ainda sentia medo pela situação que me cercava. Pra mim, era tudo demais. Não o suficiente pra me fazer explodir com todos como Matt e sua paciência miserável, mas o bastante para me manter irritado o tempo inteiro. Eu podia sentir ondas enormes de energia percorrem meu corpo quando estávamos nos tocando, sempre, mesmo quando haviam centímetros para que nossos corpos se chocassem. Eu ainda tinha meu rosto afundado em seu peito e me recusava a olhar pra qualquer um, mesmo sabendo que detinha os olhares todos sobre mim e ele.- Você está bem, Grimm? - A voz me pegou de surpresa, u
Sem RevisãoSe ele já me ignorava antes, agora eu não fazia questão alguma. As coisas entre nós estavam tão enroladas que a tensão ficava evidente toda vez que cruzávamos o caminho um do outro. Irena me disse que o que eu fiz naquela noite foi devido ao descontrole de ambas as partes, enquanto ele obedecia somente a fera, eu perdia completamente a concentração sobre nossa conexão. Descobri poder fazer muito mais com isso, sentia seus movimentos na minha mente e conforme eu ia descobrindo mais sobre, mais nossa ligação se mostrava concreta. Na manhã do em que ele quase avançou sem permissão, eu sentia o arrependimento nele, mas não iria perdoá-lo se ele não se expressasse. Eu também sentia sua atração física por algumas garotas, mas somente física. Irena concluiu sua frase dizendo que a atra&
Sem Revisão(ódio)Completamente fora de mim. Era como estava me sentindo, só não sabia se era por causa da bebida ou por causa do garoto que me beijava calmamente. Doce e terno, com pegadas macias e um calor gostoso sempre me aquecendo quando tocava seu peito. Minha visão estava muito prejudicada pra saber quem me beijava, mas talvez eu não estivesse ligando pra isso. Na minha cabeça, eu tinha certeza de quem estava me beijando e o deixaria continuar. Sua respiração ofegante batia no meu rosto e se espalhava no ar, seus braços me envolviam de um jeito tão acolhedor que me faziam querer dormir ali.Beijei cada lado de seu peitoral, enquanto ele ainda estava por cima de mim, me virei por cima em um movimento apressado e ele reclamou de dor quando as costas se chocaram no chão. Mais devagar, ele sussurrava de um jeito lento e soando incrivelmente sensual. Beijei seus lábios mais uma vez, com mais volúpia. Mordi seu lábio inferior e desci minha
Sem RevisãoEm que momento eu perdi completamente o controle da minha vida? Quando deixei que pusessem correntes sobre minhas vontades e me arrastassem quando bem entendessem pra longe de tudo? Tudo que eu mais me apegava. Minha família, meus amigos, minha realidade. Quando eu deixei que essa profecia me tornasse o que eu não sou de verdade? Se isso era uma bênção da lua então eu a renegava, espraguejava e amaldiçoava. Primeiro agindo de acordo com a vontade de lobos, agora de homens comuns. Sempre servindo seus desejos e seus caprichos inescrupulosos. Quando seria a minha vez?Estava sentado em uma imensa mesa de madeira, cercado de alguns guardas e pessoas as quais aparentavam importância. Eu estava com tanto ódio que não me ligava a nada. Não estava nem aí pra quem falava no minuto que passou ou no seguinte. Eu só pensava em uma coisa, eu tinha que fugir de tudo isso. Que Matt me levasse o mais longe possível e que nunca olhássemos pra tr
Sem RevisãoNo pequeno quarto onde eu era mantido prisioneiro, podia usar os poderes telepáticos sem limitações. Com o ciclo da lua completo, eu poderia ir muito além de imagens embassadas e flashes sem sentidos. Eu sentia Matt a todo instante, mas conforme meus poderes se fortaleciam, nossa conexão se limitava cada vez mais, raramente conseguia falar com ele, mesmo que breve, eu ainda ficava feliz em poder. Não fazia idéia do que acontecia na Aldeia ou na matilha, só sabia que faltavam menos de 3 dias pro casamento e eu ainda era mantido preso nesse minúsculo quarto.A porta fora aberta tirando minha concentração e me fazendo arregalar os olhos. Melídia, empurrada para o lado de dentro por um guarda que ficava em frente minha porta. Levantei rápido e tropeçando nos próprios pés e a abracei fortemente. Melídia estava eufórica, não fazia idéia do que estava acontecendo, mas estava feliz em me ver.- Meu Deus! Você some sem dei